APLV é a sigla de alergia à proteína do leite de vaca, uma reação do sistema de defesa do organismo às proteínas do leite. Quando a pessoa com APLV ingere alimentos que possuem as proteínas do leite o sistema de defesa reconhece como uma substância estranha e libera na corrente sanguínea anticorpos (IgE) ou células inflamatórias, acarretando reações gastrintestinais, de pele, respiratórias ou sistêmicas. Ela costuma atingir cerca de 2 a 3% das crianças menores de 3 anos.
Por isso, as proteínas do leite de vaca ingeridas pela mãe, mesmo em quantidades extremamente pequenas, podem estar presentes no leite materno e provocar reações nos pequenos. Assim, a mãe também deve seguir uma dieta restritiva em leite e derivados, bem como demais alimentos que possam estar implicados. Mesmo sendo difícil, a mamãe deve pensar que essa é uma fase temporária, que durará apenas enquanto o bebê estiver se alimentando exclusivamente de leite materno.
O que deve ser evitado?
Evite comer fora de casa ou pedir comida, pois não há como garantir ausência da proteína do leite nestas refeições.
Evite todos os produtos com proteína de leite de vaca e também com proteína da soja, pois provavelmente tenha reação da soja também.
Cuidado com a contaminação cruzada, evitar que o bebê encoste nesses alimentos ou em utensílios que tenham sido utilizados para armazenar leite, por exemplo, é imprescindível.
Dicas
- • Não acredite na propaganda na frente das embalagens, leia o rótulos e veja a descrição dos ingredientes;
- • Doces em calda ou compotas em geral são seguros, mas é preciso ler os rótulos;
- • Ligue sempre para o SAC das empresas e faça sua própria lista com seus alimentos “preferidos”;
- • Abuse das saladas, das frutas e da gelatina e crie suas combinações;
- • Produtos com selo Vegan ou selo Kosher Parve (BDK) são uma boa opção (mesmo assim leiam os rótulos).
- • Cuidado também com as pastas de dente que levam soja em sua composição se a criança for alérgica às proteínas da soja.
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Fonte: Alergia ao leite de vaca
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